Programa de Engenharia Química/COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, Brazil.
José Carlos possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991). Atualmente é Professor Titular do Programa de Engenharia Química da COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e membro do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro. José Carlos é membro do comitê editorial da Polímeros: Ciência e Tecnologia (editado pela ABPol), Macromolecular Reaction Engineering (editado pela Wiley) e Processes (editado pela MDPI). José Carlos é membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2010 e da Academia Nacional de Engenharia desde 2014. José Carlos tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em reatores químicos gerais, e ênfase particular na área de modelagem, simulação e controle de sistemas de polimerização. Mais especificamente, suas atividades de pesquisa têm se concentrado no desenvolvimento de processos e produtos de polimerização sustentáveis e circulares, combinando o uso de monômeros renováveis com tecnologias de reciclagem química, incluindo a pirólise.
O desenvolvimento de tecnologias de reciclagem química é de suma importância para o desenvolvimento de uma cadeia circular de plásticos sustentável. Nesse contexto, as tecnologias de pirólise estão se desenvolvendo rapidamente, pois são complementares à reciclagem mecânica, são robustas e pouco sensíveis à composição da alimentação, podem ser usadas para evitar o descarte incorreto de plásticos pós-consumo (principalmente poliolefinas) e para reduzir os impactos ambientais causados pelo negócio de plásticos. No entanto, embora tenha sido amplamente aceito que a pirólise pode constituir uma tecnologia essencial para o presente e o futuro, muitas questões práticas permanecem em aberto para discussões técnicas e estratégicas, incluindo os desafios para o aumento de escala, a determinação adequada dos índices de sustentabilidade do processo, o papel dos contaminantes no desempenho do produto, a combinação com catalisadores e outras tecnologias que podem ser usadas para aumentar o desempenho do processo, os modelos de negócios mais adequados a serem implementados, entre outros [1-4]. Por esse motivo, no presente manuscrito, são discutidos alguns dos principais avanços e desafios relacionados ao desenvolvimento e à implementação de processos de pirólise. A ênfase é dada ao processamento de fluxos reais de plástico pós-consumo e à combinação com tecnologias alternativas que podem permitir a construção mais eficaz de uma cadeia circular sustentável para o negócio de plásticos.
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