Universidade Grenoble Alpes, CNRS, CERMAV, Grenoble, França
Redouane Borsali é professor de pesquisa do CNRS na Universidade Grenoble Alpes (CNRS-CERMAV). Na verdade, ele é diretor do PolyNat Carnot Institute (Grenoble), França, e codiretor do IRP-CNRS-UGA-NTU “green material institute” (Taipei), Taiwan.
Ele foi eleito membro da Academia Europeia de Ciências (EurASc) em 2022, recebeu o prêmio internacional SPSJ (Society Polymer Sciences, Japão) em 2021 e o Grande Prêmio Científico France Taiwan-Awards Academy of Science (França) em 2018.
Antes de seu cargo atual, ele atuou como Diretor Executivo de Relações Internacionais da Grenoble Alpes Univ, Diretor do CERMAV-CNRS (Grenoble) e Líder de Grupo (LCPO), Universidade de Bordeaux.
Borsali foi professor visitante na Universidade de Stanford e cientista visitante na IBM, Almaden, CA, EUA. R. Fez pós-doutorado no Max-Planck-Institute for Polymer Research, em Mainz, Alemanha. Obteve seu mestrado e doutorado em ciências de polímeros na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, França. Ele tem mais de 300 publicações, 4 livros e 5 patentes.
A experiência do Prof. R. Borsali concentrou-se, durante a última década, na automontagem de sistemas de copolímeros em bloco à base de carboidratos (BCP) com arquiteturas controladas, levando a:
Até o momento, vários estudos têm se concentrado na automontagem de BCPs à base de petróleo para possíveis aplicações em campos multidisciplinares, como nanopartículas para administração de medicamentos, filmes nano-organizados para biossensores, nanolitografia etc. Esses materiais são derivados de recursos fósseis que estão sendo rapidamente esgotados e têm impactos ambientais negativos. Por outro lado, os carboidratos são abundantes, renováveis e constituem uma fonte sustentável de materiais. Atualmente, isso está atraindo muito interesse em vários setores, e suas aplicações industriais no nível da nanoescala terão de se expandir rapidamente em resposta à transição para uma economia de base biológica. A automontagem de sistemas BCP de carboidratos[1-4] no nível de nanoescala por meio da abordagem de baixo para cima permitiu a concepção de filmes finos nanoestruturados e nanopartículas (micelas, vesículas,…) cujo invólucro externo é feito de carboidratos. Apresentaremos resultados recentes sobre as automontagens de copolímeros em bloco à base de carboidratos que resultaram em nanopartículas com diferentes formatos (esférico, cúbico, …), filmes finos altamente nanoestruturados para aplicações nanobioeletrônicas e, mais recentemente, glicopolímeros em forma de escova que exibem comportamento de cristais fotônicos, resultando em materiais coloridos. [5]
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