Universidade Federal do Paraná, Pharmacy Department, BioPol Curitiba, Brazil
Rilton Alves de Freitas atualmente ocupa o cargo de Professor Associado no Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Concluiu seus estudos de graduação em Farmácia Industrial na mesma instituição. Recebeu os títulos de mestre e doutor em Ciências Bioquímicas (Química Macromolecular) em 2000 e 2003, respectivamente, na UFPR. Em 2008, conduziu atividades de pesquisa no Departamento de Física da Tulane University, nos Estados Unidos, seguido de pesquisa adicional no Département Polymères, Colloïdes et Interfaces/PCI no Institut des Molécules et Matériaux du Mans, na França, de 2014 a 2015. Desde 2022, Rilton Alves de Freitas é membro integrante do Comitê Técnico Temático da Farmacopeia Brasileira.Em 2021, assumiu a chefia do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF-UFPR) e, em 2022, a Presidência do Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação da UFPR. Além disso, desde 2018, atua como coordenador do projeto CAPES-PRINT intitulado “Diagnóstico, Terapêutica e Bases Moleculares de Doenças Crônicas e Negligenciadas”. A pesquisa de Rilton Alves de Freitas está focada em Físico-Química de Colóides, Macromoléculas e Nanotecnologia, com foco específico em Biopolímeros e Emulsões Pickering. Ele publicou mais de 112 artigos científicos, editou um livro publicado pela Elsevier sobre Emulsões Pickering, escreveu 9 capítulos de livros e 7 patentes. Ele colabora com líderes do setor, como Boticário, Next Chemical e Suzano, para avançar o conhecimento e promover aplicações práticas em química, materiais e ciências farmacêuticas.
As emulsões Pickering, estabilizadas por partículas sólidas, conferem estabilidade prolongada contra a coalescência da emulsão e apresentam compatibilidade com o meio ambiente. Embora a literatura existente se concentre predominantemente em emulsões convencionais (óleo-em-água), as emulsões não convencionais (compreendendo várias fases, óleo-em-óleo e água-em-água) oferecem perspectivas promissoras e apresentam desafios para várias aplicações. Por exemplo, as emulsões de água em água (p/p) consistem em dois polímeros solúveis em água termodinamicamente incompatíveis [1]. A combinação de xiloglucana e amilopectina resulta na separação de fases por meio da decomposição espinodal [2]. A metaestabilidade pode ser obtida nesse sistema por meio da incorporação de partículas esféricas de proteína, como microgéis de β-lactoglobulina, no ponto isoelétrico. Essas partículas são adsorvidas na interface líquido-líquido, demonstrando sua eficácia na estabilização dessas emulsões [2,3]. Observações significativas foram feitas com relação ao impacto da morfologia da partícula na estabilização da emulsão, especialmente ao avaliar partículas esféricas e em forma de bastão com a mesma composição química [4]. Além disso, foi observado que o alomorfo da partícula pode influenciar as interações preferenciais com ambas as fases aquosas no caso de partículas de celulose [5]. Avanços recentes incluem a estabilização de emulsões com probióticos, como leveduras, o que levou a investigações contínuas sobre partículas e emulsões com composições diversas [6,7].
©fbpol2024 – Legals notices – Webdesign : chrisgaillard.com